De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia, estima-se que aproximadamente 15% da população mundial sofra de cálculo renal. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, estima-se que 1 em cada 10 pessoas no Brasil pode ser acometido dessa patologia, que é mais comum em homens jovens, entre os 20 e 35 anos.
Todo mundo pode ter cálculo renal, mas algumas pessoas têm mais predisposição que outras. Os fatores de risco são:
- Excesso de sal na alimentação;
- Alimentos ricos em cálcio e proteína;
- Baixa ingestão de água;
- Obesidade e hipertensão.
Muitas vezes a doença é assintomática e, por esse motivo, pode passar muito tempo despercebida.
Porém, quando as pedras se deslocam dos rins e passam a provocar obstrução da drenagem do canal que leva a urina do rim para a bexiga, causam dores muito fortes (cólica renal), que podem ser sentidas na região lombar ou região abdominal inferior.
Essas dores não são os únicos sintomas. Podem ocorrer também:
- Náuseas e vômitos;
- Desejo frequente de urinar;
- Sangue na urina;
- Febre;
- Calafrios;
- Distensão Abdominal.
Embora os sintomas possam ser sugestivos, para confirmar a presença das pedras, é necessário, realizar exames de imagem; outros exames, como de sangue e urina, podem ser solicitados pelo médico.
O tratamento para essa condição varia de acordo com o tamanho e a quantidade de cálculos que se formaram, podendo variar entre abordagens invasivas e não invasivas. Os tratamentos podem ser de vários tipos:
- Durante as crises, é indicado o uso de analgésicos e anti-inflamatórios potentes para aliviar a dor, que é extremamente forte;
- Litotripsia: É o bombardeamento das pedras por ondas de choque visando à fragmentação do cálculo o que torna sua eliminação pela urina mais fácil;
- Cirurgia endoscópica: por meio do endoscópio e através de pequenos orifícios, o cálculo pode ser retirado dos rins após sua fragmentação;
- Ureteroscopia: por via endoscópica, permite retirar os cálculos localizados no ureter.
É importante ressaltar que quanto menos invasivo for, mais rápida e melhor será a recuperação do paciente. Por isso, um diagnóstico precoce e assertivo é fundamental para garantir que manobras terapêuticas sejam adotadas rapidamente.
MUITO IMPORTANTE! Se você leu este texto e sentiu alguma semelhança com a sua situação atual, converse com seu urologista, tire suas dúvidas e busque tratamento.
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