A Bexiga é o órgão que armazena a urina no nosso corpo. Para eliminar esse líquido, ou seja urinar, a bexiga se contrai e esvazia seu conteúdo.

Por dentro da bexiga, existe um tecido chamado urotélio que fica em contato direto com a urina. Frequentemente, nosso corpo entra em contato com substâncias tóxicas (por exemplo, aquelas existentes na fumaça do cigarro).

Muitas dessas substâncias são filtradas pelos rins e eliminadas pela urina. Isso faz com que  o urotélio possa ficar exposto a toxinas.

Algumas dessas substâncias tóxicas podem provocar alterações no urotélio, levando esse tecido a se proliferar de forma anormal. Quando isso ocorre, forma-se um tumor, que chamamos de Câncer de Bexiga.

Quando o Câncer de Bexiga fica limitado ao urotélio, costumamos chamá-lo de superficial. Porém, algumas vezes, as células cancerosas acabam atingindo a parede muscular da bexiga, dizemos tratar-se de um Câncer de Bexiga invasivo.

O tumor pode continuar a crescer, invadindo vasos linfáticos, gânglios e vasos sanguíneos, e alcançando outros órgãos como pulmão, fígado e ossos.

Aumentos de casos de câncer de bexiga

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), em 2014 foi estimado que ocorreram 8.940 novos casos de Bexiga no Brasil, sendo que 6.750 foram em homens e 2.190 foram em mulheres. Já o número de mortes causadas por essa doença foi de 3.642, 2.452 homens e 1.099 mulheres.

Principais Sinais e Sintomas

Agora que você sabe um pouco mais sobre esse tipo de câncer, é importante que conheça também alguns dos seus principais sintomas:

• Sangue na urina;
• Urgência urinária;
• Aumento da frequência urinária;
• Dor ao urinar;
• Incontinência urinária;
• Perda de peso;
• Dor abdominal;
• Fadiga;
• Dor nos ossos.

É importante dizer que os sintomas acima também ocorrem em outras doenças urológicas. Por isso, ter certeza diagnóstico, quando sentir algum dos sintomas acima (não necessariamente todos), procure imediatamente um especialista em urologia.

O Câncer de Bexiga têm maiores chances de cura, quando diagnosticado em sua fase inicial. A agressividade do câncer (superficial ou invasivo), a idade do paciente e seu  quadro de saúde, também são fatores que influenciam a probabilidade de cura da doença.

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